Dezembro Laranja: fachada da APM é iluminada em apoio à causa

Campanha criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia visa conscientizar sobre o câncer de pele

Radar

A Associação Paulista de Medicina é uma das apoiadoras da campanha Dezembro Laranja, criada em 2014 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e que tem como objetivo conscientizar a população sobre o câncer de pele, o mais frequente entre os brasileiros. Para simbolizar o seu suporte à causa, a APM iluminou de laranja a fachada do prédio de sua sede.

A escolha do último mês do ano é estratégica, já que é nele que se inicia o verão nos países do hemisfério Sul, acentuando, assim, a necessidade de se prevenir contra a exposição solar – responsável por ser uma das principais causas para o surgimento dos cânceres de pele.

Apesar de ser o câncer mais comum no Brasil, as chances de cura são altas e promissoras, chegando a 90% se descoberto nos estágios iniciais. As formas de se proteger são fáceis, práticas e podem ser feitas por meio de medidas simples, como, por exemplo, a aplicação de protetor solar diariamente, a utilização de roupas adequadas – como bonés, óculos de sol e chapéus – e evitar se expor ao sol entre o período das 9h da manhã e das 15h da tarde, mas caso seja necessário, redobrar a atenção.

Os pacientes podem observar a existência de um possível câncer de pele por meio de lesões elevadas e brilhantes, que possuam diferentes cores e sangrem. Pintas pretas ou castanhas, com alteração na cor e bordas irregulares de crescimento frequentes, além de manchas ou feridas não cicatrizadas que cocem ou sangrem também são sintomas suspeitos, que demandam atenção e necessidade de avaliação de um dermatologista.

No site da SBD há uma explicação detalhada sobre o câncer de pele e os cuidados necessários. De acordo com a sociedade, alguns fatores de risco acentuam as chances de desenvolver a doença, como histórico familiar ou já ter tido a doença; ter muitas queimaduras de sol no decorrer da vida; possuir muitas sardas ou pintas ao redor do corpo; pele muito clara, que dificilmente se bronzeia, mas se queima; e idade, sendo que pessoas com mais de 65 anos de idade têm mais predisposição. No entanto, as precauções devem ser tomadas independente da propensão à doença, já que ela pode afetar a todos os indivíduos.

O câncer de pele se divide entre três tipos, sendo eles o carcinoma basocelular, carcinoma escamoso e melanoma – este, o menos frequente e com maiores índices de mortalidade. Como maneira de identificar uma lesão suspeita, a Sociedade Brasileira de Dermatologia tem a regra do ABCDE, em que se analisa a assimetria, bordas irregulares, cor (com duas ou mais cores), diâmetro (possuindo mais que cinco milímetros) e evolução (a maneira como as manchas mudam de tamanho, forma e cor).

É fundamental salientar que, apesar de ser uma doença comum e com altas chances de cura, o câncer de pele é sério e, se não tratado adequadamente, pode levar à morte. Por isso, é imprescindível tomar as prevenções mencionadas e, pelo menos uma vez por ano, se consultar com o dermatologista. Cuide de você! #dezembrolaranja

Foto: Divulgação APM