Os delegados da Associação Paulista de Medicina participaram de Assembleias Ordinária e Extraordinária da entidade, no último sábado, 29 de novembro. As reuniões foram conduzidas pelo presidente da Assembleia de Delegados da APM, Adnan Neser, e secretariadas por Valter Castelli Júnior e Amanda Oliva Spaziani.
Além das atas das Assembleias Ordinária e Extraordinária de Delegados de 26 de abril, também foi aprovada a previsão orçamentária para 2026, por unanimidade. Ao iniciar sua apresentação, o diretor de Patrimônio e Finanças da APM, Florisval Meinão, destacou brevemente o panorama econômico: “Antes do plano real, tínhamos uma inflação descontrolada, e agora conseguimos fazer uma previsão orçamentária muito próxima da realidade, por termos uma moeda estável, independente de questões políticas nacionais e internacionais”.
O valor da contribuição associativa da APM Estadual para 2026 foi fixado em R$ 73,50, o que representa um reajuste de 5% no ano e 19,24% acumulados desde 2021, ao passo que o IPCA no período ficou em 26,25%. Com isso, o valor da contribuição para os associados da capital, por exemplo, totalizará R$ 175,85, somando o valor correspondente à Regional São Paulo (R$ 71,50) e à Associação Médica Brasileira (R$ 30,85). Para as demais Regionais, o valor total varia de acordo com a taxa local.
“Temos a previsão de encerrar 2026 com um pequeno superávit, e atuaremos para melhorar essa previsão. Tivemos uma mudança grande no associativismo após a pandemia de Covid-19, e desde 2024 estamos conseguindo manter o equilíbrio entre despesas e receitas, e atuando para voltar ao cenário antes da pandemia, quando girávamos em torno de 80% das despesas em relação às receitas”, enalteceu Meinão.
Assembleia Extraordinária
Os delegados também aprovaram, por unanimidade, a venda dos imóveis da APM em Barretos, Pirassununga e São José do Rio Pardo. “Nossa sede em Pirassununga fica em um outro imóvel, que é alugado, portanto o terreno em questão não é usado, a mesma coisa em São José do Rio Pardo, que utiliza uma sala na Santa Casa da cidade. Precisamos garantir a sustentabilidade econômica da Associação Paulista de Medicina, para poder mantê-la atuante nos âmbitos político e de representatividade”, enfatizou o diretor de Patrimônio e Finanças.
Ainda foi aprovada a ratificação do CNPJ do Hotel Fazenda como filial da APM – o que deve constar em ata registrada em cartório, conforme solicitação da Receita Federal -, a fim de seguir com ajustes necessários no CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). “Trata-se de uma autorização puramente administrativa, uma vez que na época da criação da sede campestre, não era obrigatório constar em ata registrada”, complementou a assessora jurídica da APM, Francine Curtolo.
Informes da Presidência
Após o término das Assembleias, o presidente da APM, Antonio José Gonçalves, aproveitou para passar algumas atualizações aos delegados. Ele falou, por exemplo, sobre o Exame Nacional de Proficiência, que deve ser aprovado por meio do PL 2.294/24, do senador Astronauta Marcos Pontes – que será votado pela Comissão de Assuntos Sociais no próximo dia 3 de dezembro.
“A Associação Paulista de Medicina e a Associação Médica Brasileira têm trabalhado intensamente em relação à questão”, apontou Gonçalves, ao apresentar uma série de ações das entidades sobre a proficiência, além do grande destaque que a APM tem tido na imprensa – confira neste link.
A respeito das Regionais, o presidente da APM relembrou os repasses financeiros ao interior, as Regionais regularizadas e as reuniões nas Distritais que estão sendo feitas desde fevereiro deste ano, além de ter mencionado a integração associativa de Ribeirão Preto. “A grande força da Associação Paulista de Medicina está na sua capilaridade, e continuaremos sempre trabalhando em prol dos associados de todo o estado.”
Fotos: José Luis da Conceição
