Delegados da APM aprovam prestação de contas e atividades em Assembleia

Também houve assembleia extraordinária sobre a venda de um dos imóveis no interior

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No último sábado, 26 de abril, a Associação Paulista de Medicina realizou Assembleias Ordinária e Extraordinária de Delegados para aprovação das contas e atividades referentes ao ano de 2024 e da venda do imóvel da entidade em Lins de acordo com as melhores propostas que forem recebidas – por unanimidade pelos participantes.

A mesa das Assembleias foi presidida por Adnan Neser, contando ainda com Walter Miyamoto e Valter Castelli Júnior, primeiro e segundo secretários. Além disso, o presidente da Associação Paulista de Medicina, Antonio José Gonçalves, e o presidente da Associação Médica Brasileira, também compuseram a mesa solene.

Florisval Meinão, diretor de Patrimônio e Finanças da APM, foi encarregado por apresentar a demonstração financeira da entidade. Ele relembrou que, diante do movimento associativo, houve um pequeno aumento em relação aos acadêmicos e aspirantes – que não pagam contribuição associativa –, ao passo que, do ponto de vista financeiro, a redução dos efetivos não remidos foi praticamente proveniente apenas da capital, o que preocupa a entidade e demanda esforços.

Segundo Meinão, a perda de interesse pelo associativismo é um embate desafiador. “O fato mais preocupante de tudo que vou apresentar é que, embora a população médica aumente no estado, a APM perde associados. Por isso, pedimos e reflexão e a atenção de todos a fim de montar um projeto que possibilite reverter esta situação e aumentar esse número.”

Planos futuros
O diretor aproveitou a ocasião para falar sobre o destino de um dos terrenos da APM, localizado em Mogi das Cruzes. “Ele vai virar um empreendimento imobiliário, sendo que duas lojas e sete apartamentos ficarão para a Associação Paulista de Medicina, para sediar a Regional e gerar uma fonte de renda.”

A entidade também está com propostas frutíferas para o Resort – a ser construído no Hotel Fazenda. “No dia 6 de maio, virá a proposta de um grupo financeiro de investidores. Esta é a única alternativa ao Hotel, vender ou viabilizar o projeto do resort, já que com apenas 25 unidades habitacionais atualmente é impossível resolver o déficit e a APM não tem como construir mais.”

O presidente da Associação Médica Brasileira, César Eduardo Fernandes, também delegado da APM pela capital, teceu elogios à atual Diretoria e manifestou algumas de suas preocupações. “Fica claro que as medidas tomadas se fazem absolutamente necessárias. Quero registrar a minha admiração e parabenizá-los pelos resultados obtidos. Também queria destacar um ponto, que é o declínio acentuado dos associados, não só da APM, isso acontece com todas as federadas da AMB. Precisamos reformar o movimento associativo e estou chamando a atenção de vocês para a reflexão.”

Assembleia Extraordinária
Na sequência, foi apresentado aos delegados que as propostas recebidas para o terreno da APM localizado no município de Lins foram inferiores ao valor que havia sido estipulado na Assembleia realizada em julho do último ano. Por isso, a entidade solicitou a autorização para vender o imóvel por um preço inferior, já que o local estava há mais de dois anos à venda. Os delegados autorizaram a venda e agora a Associação Paulista de Medicina dará andamento a este processo.

Após as Assembleias, o presidente da APM, Antonio José Gonçalves, apresentou um panorama geral da atuação da instituição no decorrer do último ano, bem como as perspectivas para 2025, incluindo análise financeira, a situação das Regionais – que são uma fonte valiosa para a representatividade da Associação –, os projetos para o Hotel Fazenda e para o Instituto de Ensino Superior (IESAPM), as novas parcerias, o retorno de projetos culturais, o novo Clube de Benefícios, a atuação política e o reforço à relação de parceria com as sociedades de especialidades.

“Eu tenho aproveitado as Assembleias de Delegados para dar uma boa explicação a respeito da nossa situação na Associação Paulista de Medicina. Na previsão orçamentária, tínhamos previsto uma queda de receita significativa no meu primeiro ano de gestão, que ocorreu mas conseguimos fechar no azul. Agora, entramos em outra fase, que é de aumento da receita e novos projetos”, concluiu.

Fotos: Alexandre Diniz