Na última terça-feira, 22 de novembro, ocorreu o 1º Congresso de Direito Médico e de Saúde na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de São Paulo (OAB-SP), que tratou dos desafios e das perspectivas para a área nos tempos atuais.
Promovido pela Comissão de Direito Médico e de Saúde da instituição, o evento foi realizado de forma híbrida, com mais de 500 participantes entre representantes da Saúde e do Direito. A programação foi dividida em três painéis: “Saúde, Tecnologia e Direito”, “Responsabilidade Ética e Penal em Saúde” e “Saúde e Trabalho”.
O 3º vice-presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Akira Ishida, participou pela manhã da abertura e agradeceu a comissão organizadora. “Eu represento a Associação Paulista de Medicina e a Associação Médica Brasileira. Temos o papel plural desde a formação do médico por meio da educação continuada até a defesa profissional e partes social e cultural. Essa é a nossa missão e estamos à disposição para participar efetivamente desses encontros, a fim de tentar normatizar ou minimizar essa questão da judicialização, que é um problema mundial.”
Leonardo Sica, vice-presidente da OAB-SP, também agradeceu cada parceiro presente: “É muito valioso contar com o conhecimento e a experiência de todos vocês. Parabenizo aos organizadores deste evento, em especial à Juliana Hasse, presidente da nossa Comissão de Direito Médico e da Saúde.”
À tarde, o diretor adjunto de Tecnologia de Informação da APM, Antônio Carlos Endrigo, ministrou a palestra Telemedicina e Telessaúde – Ética do Médico. “Este é um tema muito importante e necessário. O conceito de Telemedicina envolve o médico, enquanto a Telessaúde abrange outros profissionais da área, como a equipe multidisciplinar, por exemplo fazendo uso de tecnologias de informação e comunicação.”
Números da Telemedicina
- Entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de atendimentos foram realizados por mais de 52,2 mil médicos.
- 87% deles foram as chamadas primeiras consultas.
- O índice de resolutividade dos atendimentos foi de 91%, ou seja, os pacientes tiveram seu problema resolvido e não precisaram recorrer ao pronto-socorro em segunda instância.
- 90% classificaram o atendimento como ótimo ou bom.
- 84% dos pacientes tinham entre 16 e 65 anos.
Texto e fotos: Alessandra Sales
