Associação Brasileira de Medicina de Tráfego apresenta expectativas em reunião

A Associação Paulista de Medicina recebeu, na última segunda-feira, 20 de março, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) para dar continuidade às reuniões com as especialidades

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A Associação Paulista de Medicina recebeu, na última segunda-feira, 20 de março, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) para dar continuidade às reuniões com as especialidades – que desde junho do ano passado estão sendo realizadas no intuito de aproximar a APM das sociedades, ouvindo suas demandas, perspectivas e anseios para, assim, realizar um trabalho em conjunto que seja efetivo e contribua para manter a classe médica fortalecida.

No encontro, estiveram presentes o presidente da Abramet, José Heverardo da Costa Montal; o diretor de Micromobilidade, Áquilla dos Anjos Couto; e a responsável pelo setor Jurídico da instituição, Priscila Calado. Eles foram recebidos pelo presidente da APM, José Luiz Gomes do Amaral, e pelo 2º vice-presidente da entidade, Antônio José Gonçalves.

O superintendente de Estratégia e Marketing da APM, Jorge Assumpção, e a consultora de Eventos Harumi Ishihara também participaram do encontro, além das gerentes da Unicred Gisele Glavtcheff e Juliana Teixeira Carlos Rodrigues, que apresentaram os principais benefícios da instituição financeira – que possui uma agência localizada na sede da APM.

Durante a reunião, os membros da Abramet puderam conferir alguns dos principais serviços disponibilizados pela Associação, como o Hotel Fazenda e o Instituto de Ensino Superior (IESAPM), e os eventos organizados pela própria entidade, como congressos e ações culturais.

Continuidade

Montal relembrou que a Medicina do Tráfego nasceu dentro da Associação Médica Brasileira, contribuindo para que a especialidade crescesse também junto à Associação Paulista de Medicina. “A APM sempre esteve ao lado da Abramet, nos fornecendo apoio e ajuda. O financiamento das pesquisas científicas da nossa especialidade gerou, por exemplo, a Lei Seca e a da obrigatoriedade de cadeirinhas infantis em automóveis, e a APM sempre nos deu muito suporte neste sentido”.

Para esta sociedade de especialidade, especificamente, uma das características mais marcantes é ter como principal interlocutor o Estado e o poder público. Isso significa que o poder de pressão e convencimento depende da união de forças de toda a classe médica, fazendo com que o convênio com a APM represente uma grande conquista.

“O convênio que nós tínhamos permitia um contato muito íntimo, mas que, aos pouquinhos, pelas obrigações que tornam a vida do médico mais intensa, fosse ficando mais escasso. Para nós, é absolutamente importante que voltemos essa relação de proximidade. Esperamos poder usar os muitos recursos que a APM tem, inclusive em termos de marketing, instalações, história e estrutura, que podem servir em favor de nossos associados”, disse o presidente.

O médico do tráfego pontuou também que, historicamente, a APM tem um viés muito grande de propagação de ensino. Atualmente, a infraestrutura tecnológica possibilita a realização dos webinars, que colocam mentes pensantes para a discussão de relevantes temas que agregam à política médica no geral. “São incontáveis possibilidades que se abrem em uma conjunção como a que está sendo proposta. Por isso, acho que essa parceria vai ser de muito sucesso, enriquecedora e, sem dúvidas, a nossa expectativa é a mais positiva possível.”

Texto: Julia Rohrer

Fotos: Marina Bustos