APM participa de nova reunião no Ministério Público sobre a Prevent Senior

Encontro discutiu o Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o MP e a operadora

Notícias em destaque

Na última segunda-feira, 3 de fevereiro, o vice-presidente e o diretor adjunto de Defesa Profissional da Associação Paulista de Medicina, José Luiz Gomes do Amaral e Marun David Cury, respectivamente, estiveram no Ministério Público do Estado de São Paulo para nova reunião referente ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do MP com a Prevent Senior, firmado em outubro de 2021, com anuência da APM, do Instituto de Defesa dos Consumidores (Idec) e do Sindicato dos Médicos.

O objetivo do encontro foi discutir mudanças estruturais, já que a Prevent Senior indicou que os trabalhos da ombudsman responsável, a advogada Christine Santini, não seriam mais necessários, pois, agora, a coordenadoria seria integrada a um organograma interno elaborado pela própria empresa.

Neste sentido, o contrato com a CIEP (Coordenadoria de Integridade e Experiência do Paciente) era de dois anos, com previsão de ser mantido até abril de 2024, mas que acabou sendo estendido até o primeiro dia de 2025 – por opção da própria operadora.

Em documento disponibilizado pelo Ministério Público, está relatado que “a CIEP não mais funcionará como órgão externo da operadora por decisão de ‘reestruturação de seu sistema de governança’”, de modo que a Prevent Senior não tenha mais que cumprir com tal determinação.

Todavia, de acordo com Marun Cury, o MP entende que esta ação deve sim ter continuidade. “Nós viemos para discutir, junto com o pessoal do Idec e do Sindicato do Médicos, e todos concordaram da importância e da permanência do ombudsman. Seja na figura da doutora Christine ou de qualquer outra pessoa.”

A proposta da Prevent Senior é que o responsável por atender o TAC não seja mais um especialista específico, mas sim uma ouvidoria com um funcionário da empresa. Desta forma, todas as ações e tomadas de decisões terão que ser reportadas à Presidência da operadora, podendo levar a atritos. “Nós entendemos que existe um conflito de interesses nisso”, destaca o diretor de Defesa Profissional.

A Associação Paulista de Medicina está atenta aos desdobramentos e às próximas decisões e se mantém atuante para prestar os devidos esclarecimentos aos associados.

Foto: Divulgação