Comissão Estadual de Negociação de Honorários Médicos apresenta pauta à Metrus

Estão previstas novas reuniões com operadoras de planos de saúde nas próximas semanas

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No dia 31 de julho, a Comissão Estadual de Negociação de Honorários Médicos, coordenada pela Associação Paulista de Medicina, realizou uma reunião virtual com representantes da Metrus para apresentar a pauta de negociação deste ano.

Representando a Comissão, participaram do encontro o diretor adjunto de Defesa Profissional da APM, Marun David Cury, e o 2º tesoureiro do Conselho Federal de Medicina, Carlos Magno. Pela Metrus, estiveram presentes as coordenadoras de Negócios em Saúde, Pricila de Oliveira Rodrigues e Fabiola dos Santos Oliveira.

Durante a reunião, Marun Cury relembrou o histórico de negociações e os avanços obtidos ao longo dos anos, ainda que insuficientes. “Os honorários continuam muito defasados. Este ano, firmamos uma parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) – por meio do Comitê do Complexo Produtivo e Econômico da Saúde e Biotecnologia (ComSaúde) – para discutir como as operadoras veem o trabalho do profissional médico”, comentou o diretor da APM.

Carlos Magno reiterou a importância das ações da Comissão: “Temos participado ativamente de reuniões, uma vez que entendemos que a valorização do médico passa, necessariamente, por uma remuneração justa e por condições que permitam um atendimento de qualidade.”

A coordenadora da Metrus agradeceu a oportunidade de dialogar com os médicos e ficou de avaliar os itens apresentados na pauta. “Estivemos juntos também no ano passado e acredito que esses encontros são fundamentais para atualizarmos o cenário e compreendermos as diferenças entre os modelos de operadoras. A autogestão, por exemplo, possui características distintas das demais”, destacou Pricila.

Nas próximas semanas, outras operadoras de planos de saúde participarão de reuniões com a Comissão Estadual de Negociação de Honorários Médicos.

Pauta de Negociação

1 – Valor da Consulta em R$ 180, independentemente do tipo de plano do beneficiário.

2 – Valorização de Procedimentos conforme hierarquização proposta pela FIPE e constante na CBHPM até 2017.

3 – Necessidade de ganhos reais sobre a inflação e não somente a recomposição de valores (três anos para realinhamento dos honorários, com aumento anual de 10% do IPCA).

4 – Realinhamento e recomposição de valores a incidir sobre todas as formas de remuneração médica (fee for service, pacotes, celetistas e pejotizados, entre outros).

Fotos: Reprodução da reunião